A economia avança e embalagens seguem tendência de alta

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer 3,5% em 2024, impulsionando diversos setores da economia, incluindo o de embalagens. Com a expansão do consumo e do comércio, a demanda por embalagens segue em trajetória ascendente, beneficiando especialmente o segmento de papelão ondulado.

Dados recentes da @empapel.oficial (Associação Brasileira de Embalagens em Papel) apontam que o setor registrou um recorde histórico em outubro de 2023, com um total de 391,2 mil toneladas de caixas, acessórios e chapas expedidas. Esse volume representa um crescimento de 8,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, reforçando a tendência de alta no mercado.

O avanço do setor está diretamente ligado ao aquecimento da economia e ao crescimento de segmentos como comércio eletrônico, agronegócio e indústria de alimentos. O aumento da produção e distribuição de bens impulsiona a necessidade de embalagens seguras, sustentáveis e eficientes, levando a uma maior demanda por matéria-prima e soluções inovadoras.

No entanto, apesar do cenário otimista, há desafios a serem enfrentados. Um dos principais pontos de atenção é a coleta e reciclagem de aparas de papel, fundamentais para a produção sustentável de novas embalagens. A variação dos preços de insumos no mercado internacional também pode impactar a competitividade do setor, exigindo planejamento estratégico e inovação por parte das empresas.

Especialistas destacam que o crescimento do mercado de embalagens deve se manter sólido nos próximos anos, impulsionado por fatores como a busca por soluções ecológicas, o aumento do consumo digital e a necessidade de logística eficiente. Para acompanhar essa evolução, é fundamental que o setor invista em tecnologia, práticas sustentáveis e políticas de reciclagem eficientes.